terça-feira, 15 de novembro de 2011

eu te odeio

Eu vivo mudando.
 Me atiro de precipicio para poder ter a sensação de estar viva.Será??
Ou acredio que a vida é o meu quintal?
 Não acho o cotidiano chato. Pelo contrario, existe uma beleza no ritual dos dias que ultrapassa descrições: como escovar os dentes e não olhar seus olhos pelo espelho, ou num ouro dia deixa que seus olhos me olhem.
 Mas eu preciso de uma outra coisa que nao fica em mim.
(para que meus dentes fiquem limpos)
Existe num encontro.
 Que me rompe, me retalha em diferentes partes e eu so me encontro assim, quando me perco.
E perco, um rastro largo e profundo deixo por onde ando na vida das pessoas que passei.
Eu vejo as pessoas de uma janelinha quando chego perto percebo que não são.
Simples
E eu chego perto de novo aperto o peito e só sai merda.
...
 Eu mudo meu curso de dentro para fora.
 E elas não me veem.
Como poderia? Mostrar assim da tireoide até o intestino.
Me dá uma faca.
 Fiz exames e quero mostrar que estou bem.
 Não estou, não.
 Aquela calma que faz o dia passar lá fora e de contemplação não está perto.
 Um desassossego me consome.
Se as pessoas soubessem que eu não me importo...
 Bom preciso de dinheiro e uma esquizofrenia amorosa me consome.
Eu crio ficçao para não ficar tão triste assim.
Mas a realidade me trai, eu choro.
Chorei na fila do banco, comprando sorvete na padaria, compulsivamente até...E absoluamente ninguem pode fazer nada por mim...um abraço e um sorriso....e tudo.
Você pode até me abraçar, mas seu cheiro não me acalma.
Eu posso, posso fazer a mala, abraçar minha loucura e ir ate ai te ver.
 O engraçado que a mala esta aberta, as roupas jogadas no chao e tenho uma passagem comprada para Paris.
Descubro em mim, que você não me é essencial(?) então porque os dias passam tão estranhos(e não ouvi legião urbana) e o inacreditavel, o melhor dos meus sonhos ficou assim....Ah eu vou passar o final de ano em Paris......sem você. ( e nenhum sonho de padaria está me sustentando agora)