Aperto no peito um precisar sincero
mudo, fadado a ter ritimias inaudivél
expressa nessa transparencia expirada
pelo nariz, pela boca
inflada, aerada
Será que terei auxilio, meu Deus?
Tu estás o tempo todo de ouvido
eu sei, bem que sinto
mas o que me suportas
se adivinho?
Acordei
deixo isso bem claro
precavido, o tempo
distraido
os passarinhos apaziguadores
a teimosia solar
e um vento
que gela os meus calafrios
e de que não me adianta em nada
o querer do outro lado de lá
Vá saber?
Se me contas
como poderei eu não mais respirar?