Passava de uma perna a outra
de um pé ao solado em volta, rodeado
como se procurasse delimitar o osso
sem nunca antes ter conseguido, o que me levaria agora ao exito?
Tinha fixo mesmo o osso.
...
Tão meu e tão fora de mim.
Se ia enterrá- lo para sempre para ninguem mais fuçar(eis meu maior medo) porque o exibia entre as mãos, as falas, os sorrisos e os dentes(as vezes)?
Tão maior que eu era a vontade de escondê-lo.
Mas não cabia no bolso.
Então rodeava mesmo as soluções
Soluçava desesperos.
Faiscavas desejos, mordiscavas respostas distraídas.
O osso rodava entre os dedos.
Se era meu?O que fazias?
Paparicava de ouvido letras compostas de respostas absurdas.
Era o eu que nem sabia do osso, mas repudiava.
E ele ali, olhando para mim.
Não deixava partir, nem achava o sentido.
Rastrei.Inventei.Iludi-me constructo(necessarios)
Silencio total de ambas as partes.
Nem o osso, nem o eu, nem o fluxo surgiu efeito: para que tanto?
Triturei....virou pó
e do pó não voltará a me desejar posturas.
(enterrado estas, ó osso)